Eterna perscrutadora da existência. Mais dúvidas que certezas compõem o meu edifício, erigido e erigindo-se sem aqueles recursos fantásticos contra os abalos sísmicos (da vida)!...
Tremo. Temo. Teimo. Temo. Tremo. Teimo.
Desconfio que envelhecemos por isso. Não é a decrepitude do corpo, mas o esvair-se das energias da alma. Murchamos, sugados por dores e prazeres do cotidiano.
Existir dói.
... E dói tanto quanto a possibilidade do não-existir. Pensar-se no não-aqui é sentir-se estrangulado e esmagado pela possibilidade do nada. O que seria o não-ser? O que éramos quando não éramos? O que seremos quando não mais formos?...
Dúvidas que atordoam.
Tremo. Temo. Teimo. Temo. Tremo. Teimo.
Dúvidas que atordoam.
Por que pensar e sentir sobre o insolúvel? Vício pelas lancinantes pulsações do mergulho no (nosso) abismo? Soslaio vigilante de um Riobaldo que quase que nada sabe, mas desconfia de muita coisa?
Definitivamente não sei. Não sabemos. Não saberemos...
Definitivamente não sei. Não sabemos. Não saberemos...
Tremo. Temo. Teimo. Temo. Tremo. Teimo.
Ad aeternum.
3 comentários:
Impressionante... Também Teimo em Temo. 'Tremo. Teimo.'
Adorei o post.
Sumiu.
Dai, apesar de saber que as dores fazem parte da vida, não penso que vc combine com o amargor da angústia. Melhore! Vc é muito amada e a vida é doce, e bela... Quero te ver sorrindo, brincando, conversando. Beijo grande,
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